CRISTÃOS SE UNIRAM PARA “PROTESTO COM ADORAÇÃO”
Palavra de Fé
Publicado em 15/07/2020

Proibidos de cantar nas igrejas, cristãos saem para adorar em locais públicos na Califórnia

 

Cristãos se uniram para “protesto com adoração” na ponte Golden Gate. O movimento se estendeu para outros locais públicos na Califórnia.

Centenas de cristãos se reuniram na ponte Golden Gate, o principal cartão-postal de São Francisco, na Califórnia, para protestar contra a proibição de cantar nas igrejas devido ao mal que assola o mundo nesse momento.

A manifestação contra a ordem do governador Gavin Newsom contou com cerca de 300 a 400 pessoas por duas horas na última quinta-feira (9), segundo os organizadores.

“Estávamos protestando com adoração”, disse à Fox News o cantor Sean Feucht, líder de louvor na Bethel Church e fundador do movimento político Hold The Line.

“Ninguém estava bravo. “A gente estava dizendo: ‘Queremos adorar. Queremos declarar uma bênção sobre o estado da Califórnia’. Quando eles perseguem e discriminam, nós abençoamos. Queremos liberar a esperança e unificar o som da Igreja”, disse Feucht. 

Diante das restrições, o movimento que começou em forma de protesto continuou no dia seguinte em forma de culto. Pelo menos 200 pessoas se reuniram em Huntington Beach na sexta-feira (10) para um momento de pregação e louvor. Muitos foram batizados ao pôr do sol.


“Nossa intenção ao levar a adoração para fora era de estar em um lugar onde poderíamos estar afastados um dos outros”, explicou Feucht à Fox 11 na segunda-feira (13).

Diante do aumento no número de infectados na Califórnia, com 336 mil casos confirmados, perdendo apenas para Nova York, com 406 mil casos, as autoridades de saúde determinaram que os locais de culto devem “interromper as atividades de canto e poderão funcionar com 25% da capacidade de público ou no máximo 100 participantes, o que for menor”.

A restrição foi vista como “hipócrita” por líderes cristãos da Califórnia, já que o governo não tem restringido os protestos raciais que têm acontecido nos EUA. 

“Acredito que é hipocrisia, porque as autoridades do estado estão incentivando os protestos, e não desencorajando eles”, disse Feucht. “Na pior das hipóteses, é discriminação contra a igreja, porque não podemos nos encontrar em grupos com mais de 100 pessoas”.


Uma equipe de policiais apareceu no local para proteger os direitos dos manifestantes. “Nós oramos por cada um dos policiais. Foi muito legal”, lembra Feucht.

Dois dos policiais estavam sob vigilância suicida, já que a ponte é um lugar de onde muitos tiram suas vidas. “Queremos ver o trem do suicídio, da depressão e da opressão sendo quebrado naquele lugar”, declarou o líder.

 

Comentários